Projeções de Mercator, Eckert IV e Peters



Gostou??? Copie para seu blog.



Na projeção de Mercator, a escala é variável, constante ao longo dos paralelos e variável ao longo dos meridianos, variando com a latitude, quanto maior a latitude, maior a escala. No equador tem-se a escala nominal, aumentando-se a medida caminha-se para os pólos, onde a escala é infinita.




As projeções de Eckert, cartógrafo alemão (1868-1938) são projeções empregadas para representações globais, quase todas equivalentes e apresentado variações ou melhorias em relação à distorção da projeção. As mais usuais são as de Eckert IV e Eckert VI.


Projeção de Eckert IV


Na projeção de Eckert IV o meridiano central é representado por uma linha reta e os meridianos à 180° são semicírculos, enquanto os demais são elípses. A escala é real ao longo dos paralelos de ± 40° 30′.

Já na projeção de Eckert VI o meridiano central e todos os paralelos são representados por linhas retas e todos os demais meridianos são curvas senoidais. A escala é real nos paralelos de ± 49° 16′.


Projeção de Eckert VI


Já na projeção de Gall-Peters, as retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridicanas têm intervalos menores, o que resulta numa reprodução fiel das áreas dos continentes à custa de uma maior deformação do formato dos mesmos.

A projeção de Gall-Peters é dita "terceiro-mundista", por dar um realce maior às nações que historicamente compõem a parte mais pobre do mundo. Arno Peters o batizou de "mapa para um mundo mais solidário". Os países situados em altas latitudes são relegados a um segundo plano, ao contrário da projeção de Mercator. A maior diferença da projeção de Gall-Peters para a representação de Mercator é a redução do tamanho do continente europeu e o aumento considerável do continente africano. Todavia, continua sendo um mapa pouco conhecido, e poucas editoras fazem menção a ele em seus livros e cartas geográficas.

0 comentários: